Só quero poder ver nessa vida esse complexo communis ser menos complexo. Não sei se posso contribuir muito visto que o nó é puramente taxonômico. O negócio não é fácil, mesmo.

Destrinchar o complexo communis não vai ser fácil mesmo, pois é uma espécie amplamente distribuida na Am.do Sul e com mto variabilidade.

Em breve espero q com a ajuda do Gonella terminaremos de destrinchar o grupo tetraploide (complexos montana, villosa, chrysolepis, graminifolia + a grantsaui) e em seguida quem sabe começaremos a atacar as diploides, especialmente os complexos communis, hirtella e cayennensis...

Abs,
Fernando

Pensando nisso qual seria a quantidade de gêneros novos que surgiriam com essas divisões?
Só pra saber, sabe
Nossa, e depois quando falam de divisão de outras plantas como orquídeas todos reclamam ...

Hahaha, a velha bringa entre "lumpers" e "splitters".

Bom, a única sugestão séria q conheço de dividir Drosera em + de 1 gênero é de separar D.regia como Freatulina regia, devido à posição filogenética dessa espécie, tão próxima de Aldrovanda e Dionaea.

De resto, as sugestões aqui são de dividir algumas espécies em múltiplas espécies. Sim, isso é super comum com mtos animais, fungos, plantas, etc. - e especialmente notório com orquídeas.

Infelizmente com orquídeas os splitters foram um pouco longe demais, talvez pq tem TANTA gente interessada nessas plantas, como tbm muitos interesses financeiros...

Mas é por isso q se escrevem artigos científicos toda vez q alguém (lumper ou splitter) quer mudar a taxonomia de espécies existentes. É para explicar o por que das mudanças -- e assim permitindo q todos leiam e tirem suas próprias conclusões.

Portanto, eu dou o maior apoio a todos deste forum p/ q deixem de acreditar qq informação postada aqui e façam sua própria lição de casa: leiam os artigos, pesquisem!!


Abs,
Fernando Rivadavia

Opa. gêneros não, espécies, foi erro de digitação

Devo dizer que com as orquídeas sou moderadamente splintter, acho estranho botar uma planta com quase 1,5 metros no mesmo gênero de uma planta cujo tamanho não passa de cinco centímetros (Cattleya e Sophronitis)

Foram bem mais, umas quatro ou cinco.

Muito obrigado por postarem as tão aguardadas fotos, Caio e Carlos!
E parabéns pelos achados! Lembro que das vezes anteriores em que foram mostradas fotos de G. aurea nessa região as populações eram bem pequenas! Pelo visto vocês acharam uma população bem legal!

Sobre D. viridis, eu acho essa espécie boa, embora as diferenças já levantadas entre as duas (ela e D. communis) sejam bastante tênues e, muitas vezes, sobrepostas - e quase impossíveis de notar em espécimes herborizados! Sem dúvida, tem muito o que fazer nesse complexo de espécies.

Abraço!

Olha que habitat fantástico... .


Merece um papel de parede.
Parabéns pelas imagens.. Estão muito boa Carlos e Caio.

Olá Pessoal, descupem-me pela inrrolação em postar as minhas fotos e parte da história por aqui , espero que gostem também:

Olá pessoal, venho relatar a viagem que fiz para a Serra do Quirirí, proporcionada pelo amigo Carlos Rohrbacher e todo o pessoal, Caio Vinicius, Tuco (Volmir), e o pessoal dos Liquens: Emerson Gumboski, Flávio Beilke e Ana Márcia.
Cheguei na casa do Carlos na sexta feira, conversamos bastante, passamos a tarde conversando sobre as PCs e outras plantas. Levei de lá uma bela lembrança da jaboticabeira na barriga.
O Carlos teve uma ótima idéia de sairmos a procura de PCs aos arredores, nos campos proximos a cidade em que ele morava. Encontramos U. gibba em um lago e D. communis em um local muito inersperado, onde o Carlos já havia encontrado e queria verificar se ainda existiam após uma obra que fizeram no local. Envolta de uma cerca de arame farpado encontramos elas, aos montes bem avermelhadas.
Voltamos para a casa e mais no final da tarde o Tuco apareceu também.
No sabado pela manhã, partimos para um ponto de encontro que foi marcado com todo o pessoal para de lá, partirmos para a serra.
Chegando lá conheci todo este pessoal gente boa, Flavio, Emerson, Ana e Caio e então parti no carro com a turma dos Liquens + Caio, falamos tanta besteira no caminho que a longa viagem pela estrada de chão até o inicio da serra passou rápida.
Nos aprontamos e todos sobiram na Caminhonete 4X4 que o Carlos Pilotou. Uma das subidas mais felizes da minha vida na combinação de não precisar sobir de apé + local fantástico.

Vamos ao que intereça, peguem um refresco e se preparem para as 90 e poucas fotos:

Chegando a uma grande rocha + um barranco "suspeito" descemos e começamos a procura, de primeira o pessoal encontrou D. montana dei uma breve olhada nas minusculas e comecei a vasculhar a área. Encontrei esta flor branca e sobi nas rochas para fotografar a paisagem:





O caminho por onde viemos e uma orquidea que crescia em uma fenda das rochas,



A primeira D. montana que fotografei, vejam o tamanho, comparando com os dedos do Tuco que segurava o capim, e outras que fui encontrando por aquele local:





Este Louva-Deus na fuga passou se enrroscando em uma D. montana, deu uma combinação perfeita:


Após a caminhada vendo e fotografando as D. montana, cheguei a outro emaranhado de rochas onde tirei duas fotos da paisagem e de algumas belas flores que cresciam no local mais seco onde não haviam PCs:







Então, voltei ao ponto que em que o carro ficou e fotografei uma U. reniformis que o pessoal encontrou, com duas hastes e folhas escondidas entre o sphagnum.



Margarida quase caindo do barrando e outras belezinhas que cresciam pelo chão de pedriscos.




D. montana que cresciam no barranco ao lado do carro, haviam várias plantas com hastes florais:




Este era o barranco + Emerson em busca do Liquen perdido e Tuco lá atras, em busca das PCs


Após insistirmos umas 3 vezes para sairmos do primeiro barranco com PCs, resolvemos embarcar na Caminhonete e seguimos a diante, passando por uma porteira e encostamos o carro perto a uma trilha, a intenção era proceguir de carro mas era uma trilha muito estreita e tivemos que ir de apé mesmo.
Encontramos várias D. montana no caminho, maiores do que as do barranco anterior:




Estavamos a caminho de uma nascente que o Carlos R. queria checar e que todos nós concordamos, quando nos aproximavamos já enchergamos as "amarelinhas" entre o capim e apressamos o passo no mesmo momento
O Caio chegou tão rápido no local que passou por esta flor de Utricularia prealonga despercebido, kkk:


Chegando no local, o primeiro encontro com as Genlisea aurea que o Caio encontrou e um Pepalantus sp. que me chamou a atenção:





Comecei a vasculhar o local, cheio de corregos da nascente e encontrei várias G. aurea







E uma outra haste de U. prealonga. Uma boa tática para diferencia-las das G. aurea é que o talo da haste delas não tem pelos como os da G. aurea.


Outra flor + polinizador, um 'monstrinho' tentando me picar pela calça e 2 girinos:




Aqui começou a festa, a primeira vez que ví Drosera viridis em habitat, lindas, estavam por todo o lugar juntamente com as G. aurea e as vezes com Utricularia tridentata como aparecem nas 3 proximas fotos:














Algumas G. aurea subsmersas, abaixo das D. viridis:









Seguindo os corregos, um pouco mais pra baixo, encontraram uma D. montana com 4 hastes florais :shock: e U. tridentata:



Eu e o Tuco estavamos além das PCs, desfrutando da beleza das outras flores que haviam pelo local...


Talvez pelo fato das Droseras não estarem florindo para prender a nossa atenção

Mas de qualquer forma, haviam as lindas flores das G. aurea, para desfrutarmos:


Após um longo periodo descobrindo este local, partimos para outra, um morro onde havia um caminho com pedras, outra suposta nascente que o Carlos avistou e decidiu ir explorar. Neste momento o pessoal se dividiu, fomos eu, Carlos e Caio no local, e o restante do pessoal foi para o outro lado.

Pera ai, um grilo com uma parasita?


Chegando no local, o Carlos se antecipou e logo encontrou U.tridentata e D. viridis, foi uma subida e tanto, encontrando várias plantas bonitas. Consegui escorregar e enfiar a parna em um buraco onde por este azar, tive a sorte de encontrar várias D. viridis escondidas pelo capim.
A enorme haste de U. tridentata quase que não coube no herbário do Caio kkkk.















Enquanto o Caio marcava a localização no GPS e o Carlos tirava fotos:


Sobi mais para tirar uma foto desta Margarida que gosto muito:


Por sorte encontrei Utricularia reniformis crescendo em um local mais umido e sombreado com folhas grandes:



Depois disso tudo, só faltavam mesmo as Drosera ascendens.
Voltando para nos encontrarmos com o pessoal, encontramos o Tuco, sozinho, entretido com várias U. tridentata que ele encontrou sozinho em meio a córregos de água e pedras, haviam muitas. Continuando a caminhanha, proximo a um barranco que eu não esperava ter nada, avistei uma flor de U. reniformis:


Nos encontramos todos e voltamos até o carro, com a idéia de fazer uma pausa para comer. Seguimos em frente pela estrada, passando por um portão e depois por uma casa de um morador que havia por lá. Chegamos até um portão após uma ponte de madeira onde estava escrito que era proibida a nossa entrada, ficamos por ali mesmo, e lanchamos sentados encima da ponte de madeira.
Até que um segurança do local apareceu, conversamos com ele e ele disse que havia um grupo de alemães visitando a area restrita. Deviam estar atráz de PCs .
Após a comilança o Tuco encontrou uma árvore coberta por musgo com várias orquideas bonitas. O Caio distribuiu sementes que trouxe para o pessoal, sobimos na Caminhonete e voltamos. Na volta resolvemos explorar um ultimo local. Des de então, o cartão de memória da minha máquina estava cheio, e não pude tirar mais fotos.

Na descida até um córrego extenso que avistamos era D. montana por tudo, minusculas.
Chegando no corrego o pessoal já estava nos apressando, encontraram as benditas D. ascendens crescendo nos barrancos do corrego, eram poucos exemplares, creio que não passaram de 10.

Continuando, seguindo o corrego à cima, encontramos aos montes D. viridis e D. communis, são tão parecidas que acabei desistindo de parar para analizar o que era o que . Perto dos corregos que haviam na serra era andar e afundar o pé no sphagnum, uma hara me intalei que entrou as minhas pernas até o joelho no sphagnum kkkk.
Voltamos para a caminhonete e seguimos, embora até pararmos para a ultima foto, desta vez em conjunto.

Fotos a seguir, tiradas pelo Carlos Rohrbacher:
Eu, caindo kkk, sacanagem, a foto saiu bem na hora em que eu perdi o equilobrio
Da esquerda para a direita: Eu (caindo), Caio, Emerson, Flavio, Ana, Tuco e Carlos:



Esta é uma foto bonus, tirada e enviada pelo Carlos. Eu, tirando uma foto das flores de Genlisea aurea


É isso ai, foi muito bom ter conhecido todos que não conhecia pessoalmente, todos muito gente fina e bem humorados uma experiencia e tanto.
Agradeço ao Carlos e Emerson pelas estadias e a todo o pessoal pelas gentilezas. Precisamos marcar outra

Deixo a lista das PCs que foram encontradas nesta viagem:
Proximo a casa do Carlos:
Utricularia gibba
Drosera communis

Campos do Quirirí:
Genlisea aurea
Drosera ascendens
Drosera communis
Drosera montana
Drosera viridis
Utricularia prealonga
Utricularia reniformis
Utricularia tridentata

Espero que tenham gostado.
Um abraço.

Opa, chegaram as imagens!

Ficaram ótimas mesmo Felipe.